Como eu era antes de Você (Jojo Moyes)Resenha #1

Oi, Oi queridos leitores, como esse é minha primeira resenha escolhi meu livro favorito!!! Bom falar de um livro como esse nada mais é que tamanha responsabilidade. Como eu era antes de você da enigmática, surpreendente, dramática, cativante JoJo Moyes, pra ser honesta nunca tive vontade de ler esse livro nem nada da escritora que outrora não conhecia, sempre via em alguns blogs ,mas nem sequer parava para ler a sinopse, até que fiquei encarando aquela capa  nada reveladora e pensei "vou ver qual é a desse livro"... Li a sinopse e dai estava perdida de cara quis lê-lo.Devo admitir que esse livro me deixou uma bagunça, mas me surpreendeu muito não foi nada clichê e o romance não era  água com açúcar, tive varias sensação ao ler fiquei triste, depois fiquei feliz, chorei litros, ri como uma lunática chorei mais litros, fiquei deprimida... Enfim ainda estou tentando absorve-lo. Como nem tudo na vida é ficção, tenho um primo Tetra, então cada pagina que lia, lia pensando nele talvez por isso mexeu tanto comigo, enquanto lia o livro pensava "vou terminar e presentar o meu primo, tenho certeza que vai anima-lo"... Pensamentos insano e completamente descabido da minha parte. Enfim assim que terminei o livro achei melhor esconder a sete palmos do meu primo... (Não, não ele não sabe que tenho um blog e que to falando dele). AH!! Antes que eu me esqueça odeio a sinopse da uma falsa perspectiva, mas só descobri que odiava depois de ter lindo o livro, bom quem leu me entende.


              
      Atenção já adianto, a resenha pode conter muitos    


Spoiler
                                                                                                           
                                                         
 ISBN: 9788580573299
Tradutor: Beatriz Horta 
Ano: 2013

Páginas: 320
   

                            Editora: Intrínseca                         

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.




Bom o livro é embasado num mundo de realismo onde Will Traynor, não esta sabendo lidar com as dificuldades que suas condições limitadas o impuseram.
— E sabe o quê? Ninguém quer ouvir esse tipo de coisa. Ninguém quer ouvir você falar que está com medo, ou com dor, ou apavorado com a possibilidade de morrer por causa de alguma infecção aleatória e estúpida. Ninguém quer ouvir sobre como é saber que você nunca mais fará... nunca mais comerá algo que você mesmo preparou,nunca vai segurar seu próprio filho nos braços. Ninguém quer saber que às vezes me sinto tão claustrofóbico estando nesta cadeira que tenho vontade de gritar feito louco só de pensar em passar mais um dia assim.


O bem sucedido ativo Will, sofre um acidente que o deixa Tetraplégico perdendo totalmente seus movimento e se tornando dependente de outras pessoas em um misto de frustração e auto piedade o sarcástico e egocêntrico Will tenta da um jeitinho básico de acabar com sua vida, sua mãe Camilla Traynor preocupada com o bem estar e segurança do filho decide contratar alguém, para cuidar de Will, além de seu enfermeiro, ela quer uma mulher engraçada e que possa distrair ele  sr humano tão arrogante e mal humorado. É ai que entra Louise Clark, altruísta, alegre e com um guarda roupa um tanto quanto questionável.


— Então… Srta. Clark… tem alguma experiência no cuidado de pessoas tetraplégicas?Virei-me para olhar a Sra. Traynor e me retorci de modo que o paletó cobrisse o máximo possível da saia.— Não.— Trabalha há muito tempo como cuidadora?— Hum… na verdade, nunca trabalhei — disse eu, acrescentando, como se ouvisse.a voz de Syed no meu ouvido: — Mas tenho certeza de que posso aprender.— Sabe em que consiste a tetraplegia? Vacilei. — É quando… a pessoa fica presa a uma cadeira de rodas?— Acredito que essa é uma forma de descrever. Há diversos graus, mas neste caso estamos falando da perda completa do uso das pernas e uso bastante limitado das mão se dos braços. Isso incomoda a você?— Bom, não tanto quanto incomoda a ele, é claro. — Esbocei um sorriso, mas o rosto da Sra. Traynor estava inexpressivo. — Desculpe… não quis...

Como podemos observar Louise não é nada adequada para o cargo, mas quem disse que a Senhora Traynor quer qualificação. Louise não imaginava o que a aguardava, tudo que ela pensou que seria ruim, isso era bem pior , o cara era uma maquina de ironias.

Apresentações:Um homem solidamente forte, de jaleco sem gola, estava.abaixado, arrumando os pés de outro no apoio da cadeira de rodas. Assim que entramos no quarto, o homem na cadeira olhou por baixo de uma cabeleira despenteada. Seus olhos encontraram os meus e, após uma pausa, ele soltou um gemido horripilante.Então, sua boca se retorceu e ele deixou sair outro grito fantasmagórico.Senti sua mãe se empertigar.— Will, pare com isso!Ele nem olhou para ela. Outro som pré-histórico emergiu de algum lugar próximo aseu peito. Era um som terrível, agonizante. Tentei não vacilar. O homem fez uma careta, sua cabeça balançou e afundou em seus ombros enquanto ele começou a me encarar através de feições distorcidas. Parecia grotesco e vagamente irritado. Percebi que na mão em que eu segurava minha bolsa os nós dos meus dedos ficaram brancos.— Will! Por favor. — Havia um leve tom de histeria na voz de sua mãe. — Por favor,não faça isso.e
Meu Deus, pensei. Não estou pronta para isso. Engoli em seco, com esforço. O homem continuava a me encarar. Ele parecia esperar que eu fizesse alguma coisa.
— Eu… eu sou Lou. (Nessa hora eu gelei).


Embora Louise estivesse apavorada tinha que encontrar seu próprio jeito de lidar com aquela situação... E ela encontrou conforme os dias foram se passando foi ficando mais fácil para ela lidar com Will, além disso, ela tinha um namorado atleta Patrik a quem recorrer, o problema é que ele nunca estava lá pra ela, não mentalmente. Louse tinha que animar Will o que era difícil ele era completamente intragável e sarcástico o tempo todo, sem contar com suas variações de humor, hora bem humorada, lá vai piadinha sem graças, hora mal humorado lá vai grosseria desmedida.


— Quer que eu lhe prepare uma xícara de chá? — perguntei, enfim, quando o silêncio ficou insuportável.— Ah. Sim. A garota que faz chá para viver.
Estava pensando quanto tempo ia demorar para você mostrar sua habilidades. Não. Não, obrigado.— Café, então?— Nada de bebidas quentes para mim agora, Srta. Clark.— Pode me chamar de Lou.— Isso vai ajudar?Pisquei minha boca ligeiramente aberta. Fechei-a. Papai sempre dizia que aquilo me fazia parecer mais boba do que eu realmente era.— Bom… posso lhe preparar alguma coisa?Ele virou-se para mim. Seu rosto estava coberto por uma barba por fazer de várias semanas e os olhos eram indecifráveis. Ele virou-se para o outro lado.


\— Continue, Louisa Clark. Diga o que acha.— De você?Ele soltou um suspiro dramático.— E eu tenho escolha?— Você podia cortar o cabelo. Desse jeito, parece um mendigo.— E você agora parece a minha mãe.— Bom, você fica horrível. Podia fazer a barba, pelo menos. Essa cabeleira toda não dá coceira?Ele me olhou de rabo de olho.— Dá, não é? Eu sabia. Certo: rasparei tudo esta tarde.— Ah, não.— Sim, senhor. Você pediu a minha opinião. Pois é essa. Não precisa fazer nada,pode deixar comigo.— E se eu não quiser?— Eu farei de qualquer jeito. Se ficar mais comprido, daqui a pouco estarei tirando restos de comida do seu cabelo. E se isso acontecer, sinceramente, terei de processá-lo por comportamento inadequado no local de trabalho.Ele sorriu, como se estivesse se divertindo comigo. Pode parecer um pouco triste,mas os sorrisos de Will era  em tão raros que fiquei meio orgulhosa de provocar um.

A altura que as coisas andavam Lou sabia exatamente como conseguir o que queria de Will, e lá estava ele na casa de Lou comemorando o aniversário dessa menina que trazia cor aos seus dias tão cinzas.


Momento alfinetadas (eu sou melhor que você)

— Você sempre deve ter champanhe no seu aniversário — disse ele.— Ah, olha só — disse mamãe, trazendo os pratos. — Que simpático! Mas não temos taças de champanhe!— Essas servem — disse Will.— Eu abro a garrafa — Patrick pegou-a, retirou o arame e posicionou seus dedões embaixo da rolha. Continuou observando Will, como se ele não fosse quem esperava.— Se fazer assim — observou Will —, isso vai espirrar para todos os lados — Ele levantou o braço mais ou menos um centímetro, num gesto vago. — Acho que segurar a rolha e ir girando a garrafa pode ser mais seguro. Eis um homem que conhece o seu champanhe — disse papai. — Faça isso,Patrick. Girar a garrafa, foi isso que você disse? Bom, quem sabe? Eu sei— disse Patrick. —Era o que eu ia fazer.
Patrick veio para o corredor, as mãos enfiadas fundo nos bolsos, talvez para impedira vontade de apertar a mão de Will. Foi essa a minha conclusão mais generosa. Prazer em conhecê-lo, Patrick — disse Will. — E obrigado pelo... conselho. Ah, estou apenas tentando fazer com que minha namorada tenha bons resultados no trabalho — disse ele. — Só isso. — Dando grande ênfase no minha namorada. Bom, você é um cara de sorte — disse Will, quando Nathan empurrou a cadeira de rodas para fora. — Ela sabe dar um bom banho de gato. — Disse isso tão rápido que a porta se fechou antes que Patrick entendesse o que ele tinha dito.* * * Você nunca me disse que dava banho de gato nele.

À medida que o tempo passa mais fácil era estar ficar com Will, e Lou, já não tinha muita certeza se isso era seguro.

Você, Clark — ele olhou para as mãos —, é a única pessoa com quem eu sinto que posso falar desde que eu acabei nesta porcaria.

Lou a já não tem tanta certeza quanto seus sentimentos por Patrick e acaba dando mais espaço em sua vida par Will, que se sente cada vez mais feliz ao lado dela. O que eu acho incrivelmente lindo é que Lou faz tudo ao seu alcance para agradar Will, e ele por sua vez aceita tudo para agrada-la.


Momentos de tirar o folego


O que acha, Will? Vamos dançar? O quê? Vamos dar assunto para esses panacas. Ah, ótima ideia — aprovou Mary, levantando uma taça. — Ótima mesmo. Vamos. Enquanto ainda estão tocando música lenta. Pois acho que você não consegue dar pulos sentado nesse negócio.Não dei nenhuma opção a ele. Sentei com cuidado no seu colo e coloquei os braços no pescoço dele para me firmar. Ele olhou bem nos meus olhos um instante, como se pensasse se podia recusar o convite. Depois, surpreendentemente, conduziu a cadeira para a pista e começou a dar pequenas voltas sob as luzes faiscantes dos globos de luz.Fiquei, ao mesmo tempo, muito insegura e meio histérica. O jeito como me sentei fez meu vestido subir até metade (...) Deixe assim mesmo — disse Will no meu ouvido. Está... Vamos, Clark. Não me decepcione agora.Fechei os olhos e apertei os braços em volta do pescoço dele, nossos rostos colados,sentindo o cheiro cítrico da loção pós-barba. Podia senti-lo cantarolando a música. Eles já estão pasmos? — perguntou ele. Abri um olho na meia-luz.Duas pessoas sorriam e lançavam olhares encorajadores, mas a maioria não sabia como reagir àquela cena. Mary me saudou com sua taça de bebida. Depois, vi Alicia olhando para nós, boquiaberta. Quando me viu olhando para ela, virou-se e disse alguma coisa para Rupert. Ele balançou a cabeça como se estivéssemos fazendo algo infame.Senti um sorriso maldoso se abrir em meu rosto. Estão pasmos, sim — confirmei. Hum. Chegue mais perto. Você está muito cheirosa. Você também. Mas se continuar girando a cadeira para a esquerda, vou acabar vomitando.Will mudou de direção. Com meus braços envolvendo o pescoço dele, afastei um pouco o rosto para olhá-lo e vi que não estava mais inseguro. 

                                                    (...)


Às vezes, Clark, você é a única coisa que me dá vontade de levantar da cama. Então vamos para algum lugar.(...)

É isso. Você está marcada no meu coração, Clark. Desde o dia em que chegou,com suas roupas ridículas, suas piadas ruins e sua total incapacidade de disfarçar oque sente.

Momento mais trite e lindo e trite...


Ei, Clark. Conte alguma coisa boa.Olhei pela janela para o céu azul-claro da Suíça e contei a história de duas pessoas.Duas pessoas que não deviam se encontrar e que não gostaram muito um do outro quando se conheceram, mas que descobriram que eram as duas únicas pessoas no mundo que podiam se entender. Contei as aventuras que tiveram, os lugares onde forame as coisas vistas que nunca esperaram ver. Conjurei para ele céus cheios de raios,mares iridescentes e noites repletas de risos e piadas bobas. Desenhei para ele um mundo, distante de uma área industrial suíça, um mundo onde ele ainda era, de algum modo, a pessoa que queria ser. Mostrei o mundo que ele tinha criado para mim, cheio de encantos e oportunidades. Deixei que soubesse que uma mágoa tinha se curado de um jeito que ele não podia imaginar, e que só por isso eu estaria para sempre em dívida com ele. Enquanto eu falava, sabia que aquelas poderiam ser as palavras mais importantes que diria e que precisavam ser as palavras certas, que não eram propaganda, uma tentativa de mudar o que ele pensava, mas que respeitavam a decisão dele. Conte algo bom.O tempo seguia lento, parado. Éramos só nós dois, eu murmurando no quarto vazio e ensolarado. Will não disse muito. Não retrucou, ou fez comentários ácidos ou irônicos.Às vezes, anuía, murmurava algo, ou emitia um pequeno som que podia ser de satisfação ou de alguma lembrança boa. E esses foram — falei — os melhores seis meses da minha vida.Fez-se um longo silêncio. Engraçado, Clark, os meus também.Então, meu coração se partiu. Meu rosto se contorceu, perdi o controle, apertei-o com força e não me importei que ele sentisse meu corpo estremecer com soluços.Aquilo me sobrecarregou, partiu meu coração, meu estômago, minha cabeça, me invadiu e não pude aguentar. Achei que, sinceramente, não aguentaria. Não chore, Clark — murmurou ele. Senti seus lábios nos meus cabelos. — Por favor. Não faça isso. Olhe para mim.Fechei os olhos com força e balancei a cabeça. Olhe para mim. Por favor.Eu não consegui(...)


Queridos leitores, talvez tenham achado estranha esta minha gigantesca resenha, é que diante dessa literatura esplendida quaisquer palavras minhas ficam nulas e sem valor, pois está escritora com um livro tão singelo e extremamente triste me deixou sem palavra na complexidade dessa história maravilhosa, que com certeza me abalou como deve ter abalado milhares de leitores... Fiquei tão chocada com o livro que minha primeira reação foi odiar a escritora, pois fiquei dois dias chorando, e querendo reler esses trechos que mais me marcaram... Mas Depois eu entendi tudo o que lá quis passar. O amor é um ato tão caridoso e simples que traz a ironia de fazer uma mulher deixar de amar um atleta com seu corpo perfeito, corredor de maratona, para Amar um tetraplégico cujo suas limitações o impedia de toca-lhe  o rosto... Diante de certas palavras qualquer toque vira nada. O realismo desse livro me pegou de surpresa, pois me fez entender que certas coisas não dependem de nosso querer, mais sim de nossas possibilidades. Embora não concorde nada com a atitude de Will.Sei que existe um Deus que pode todas as coisas, mas isso é só uma estória.Parabéns lindíssimos Jojo Moyes pela maravilhosa lição de vida... Ah e se por acaso você ler isso algum dia, POXA VIDA DA PRA FAZER TIPO UM OUTRO LIVRO COM WILL ACORDANDO DESSE PESADELO...

Bom pessoas lindas espero que apreciem o poste e leia esse livro fabuloso...
Bjokas!!!


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